A VERDADE SOBRE A MENTIRA
A boa mentira não pode ser lacónica ("não posso ir"), nem mórbida ("não vais acreditar, estou com uma intoxicação alimentar"), nem fúnebre ("é que morreu o meu tio"), nem estafada ("estou aflito com trabalho"). O primeiro registo pode até funcionar se rematarmos, em tom grave, com uma nota intrigante, do tipo "um dia, explico-te". Os outros não funcionam, nem mesmo com atestado.
O segredo da mentira está nos pormenores. Não basta inventar que nos bateram no carro; é preciso descrever o energúmeno que não travou, a polícia que nunca mais chegava, a chuva que entretanto caía e - tratando-se de veteranos - a sensação de ter visto passar de carro (melhor, numa carrinha / Mercedes / cinza- metalizado) o teu cunhado com aquela fulana que a tua irmã não suporta, Isabel, não é? (técnica da transição para outro assunto).
Mas a mentira não é sempre defensiva. Pode ser compulsiva (dupla personalidade?) e pode ser também gratuita. Neste último caso, uma mentira não faz o mentiroso.
Este post é dedicado aos que foram à FNAC, debalde!
8 Comments:
Escreves bem, pá!
Lembras-me alguém...
Please, please, please,
Come back to me!!!
Tenho de discordar contigo.
Quanto mais simples, mais credível é uma mentira e menos riscos corres de no futuro vires a ser apanhado.
Saudações alienígenas
yayaya, eu não fui à fnac
besitos
PORTUGAAAAAAAAAAAAAAAAAAALLLLLLLLLLL!
p pior é que rapidamente se cria o hábito...... e depois é horrriiiiiiiiivel!!!! por isso o melhor é evitar... sejam de que tipo forem!!!!
1º
nao entendo patavina
2º pq é q a menina pedro agora nao tem comentarios ?? censura é isso??
3º este posty n é para a Ge
eu não fui de balde! ora!
Eu sinceramente tava no estrangeiro. A sério! Tenho provas!
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