quarta-feira, fevereiro 27, 2008





À boa maneira de Lampeduza,

"é necessário mudar, para que tudo fique na mesma"!



mas, já agora...




segunda-feira, fevereiro 11, 2008



GUGU, DADA






DADA EXCITES EVERYTHING


DADA knows everything. DADA spits everything out


BUT . . . . . . . . .


HAS DADA EVER SPOKEN TO YOU:


about Italy

about accordions

about women's pants

about the fatherland

about sardines

about Fiume

about Art (you exaggerate my friend)

about gentleness

about D'Annunzio

what a horror

about heroism

about mustaches

about lewdness

about sleeping with Verlaine

about the ideal (it's nice)

about Massachusetts

about the past

about odors

about salads

about genius, about genius, about genius

about the eight-hour day

about the Parma violets


NEVER NEVER NEVER


DADA doesn't speak. DADA has no fixed idea. DADA doesn't catch flies.



THE MINISTRY IS OVERTURNED. BY WHOM?


BY DADA



The Futurist is dead. Of What? Of DADA



A Young girl commits suicide. Because of What? DADA

The spirits are telephoned. Who invented it? DADA

Someone walks on your feet. It's DADA

If you have serious ideas about life,

If you make artistic discoveries

and if all of a sudden your head begins to crackle with laughter,

If you find all your ideas useless and ridiculous, know that



IT IS DADA BEGINNING TO SPEAK TO YOU



cubism constructs a cathedral of artistic liver paste

WHAT DOES DADA DO?

expressionism poisons artistic sardines

WHAT DOES DADA DO?

simultaneism is still at its first artistic communion

WHAT DOES DADA DO?

futurism wants to mount in an artistic lyricism-elevator

WHAT DOES DADA DO?

unanism embraces allism and fishes with an artistic line

WHAT DOES DADA DO?

neo-classicism discovers the good deeds of artistic art

WHAT DOES DADA DO?

paroxysm makes a trust of all artistic cheeses

WHAT DOES DADA DO?

ultraism recommends the mixture of these seven artistic things

WHAT DOES DADA DO?

creationism vorticism imagism also propose some artistic recipes

WHAT DOES DADA DO?

WHAT DOES DADA DO?



50 francs reward to the person who finds the bestway to explain DADA to us


Dada passes everything through a new net. Dada is the bitterness which opens its laugh on all that which has been made consecrated forgotten in our language in our brain in our habits. It says to you: There is Humanity and the lovely idiocies which have made it happy to this advanced age.




DADA HAS ALWAYS EXISTED


THE HOLY VIRGIN WAS ALREADY A DADAIST


DADA IS NEVER RIGHT



Citizens, comrades, ladies, gentlemen

Beware of forgeries!

Imitators of DADA want to present DADA in an artistic form which it has never had



CITIZENS,


You are presented today in a pornographic form, a vulgar and baroque spirit which is not the PURE IDIOCY claimed by DADA, BUT DOGMATISM AND PRETENTIOUS IMBECILITY!




Paris, January 12, 1921

E. Varèse, Tr. Tzara, Ph. Soupault, Soubeyran, J. Rigaut, G. Ribemont-Dessaignes, M. Ray, F. Picabia, B. Péret, C. Pausaers, R. Hülsenbeeks, J. Evola, M. Ernst, P. Eluard, Suz. Duchamp, M. Duchamp, Crotti, G. Cantarelli, Marg. Buffet, Gab. Buffet, a. Breton Baargeld, Arp., W. C. Arensberg, L. Aragon.






Hoje sonhámos que estávamos em pleno Cabaret Voltaire, no meio de um bando de doidos, alguns deles mascarados, que declamavam poemas simultaneamente em várias línguas, quando não eram "poemas" meramente fonéticos (tipo, que se lixe a semântica!).

Reclamavam-se niilistas, experimentalistas, caóticos...

Cépticos, pessimistas, idiotas (e ingénuos).

Absurdos!

Pelo meio, alguém lhes batia compulsivamente com um "cavalinho de pau" na cabeça, mas ainda se divertiam mais!






Um deles, Tristan Tzara, ensinava como fazer um poema:


Pegue num jornal.

Pegue numa tesoura.


Escolha no jornal um artigo do tamanho que deseja dar a seu poema.


Recorte o artigo.


Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.


Agite suavemente.


Tire em seguida cada pedaço, um após o outro.


Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.


O poema parecer-se-á consigo.


E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido pelo público.






Insistiam que a estética não tem critérios.

Seria essa a beleza do poema aleatório.

E a sedução do "ready made"...

Qual fazer artístico, qual quê!

Há que nos apropriarmos do que já está feito.



Um outro, Duchamp, afirmava: "será arte tudo o que eu disser que é arte"!

E saíu isto:



E isto:





Teve vida curta, o dadaísmo.

Mas abriu alas ao surrealismo, à arte conceptual, ao expressionismo abstracto e, mais tarde, à pop arte.





Só nos faltava da próxima vez sonharmos que estamos em pleno "Studio 54"...





Vai uma sopinha?




Clicai ou não aqui, aqui, aqui e aqui!



Pêéssezinho: este postal veio para ficar! Não o insultais pedindo para o mudar!



quinta-feira, fevereiro 07, 2008




A.T.L.





Então, constou-nos que os meninos estão aborrecidinhos por não terem nada de novo para fazer aqui, é verdade?

Pois, mas falta tempo para vos entreter como gostaríamos.

Com joguinhos e essas coisas.






Sim, já sabemos que estão fartos de jogar à bola.

E que a vossa vontade é de ir ao circo.







Mas não pode ser. Porque não pode e pronto!

(...)

Está bem! Porque não hão há verba.

Além de não gostarmos da coisa.







Mas para evitar a pasmaceira, que é meio caminho andado para a asneira, criámos um espaço "atl", i.e., de actividades para o tempo livre.

O vosso; que o nosso está ocupado.

Que acham de uma charada gira?

"Upa, upa", sim?

Então, entretenham-se com esta muito conhecida.

E inventada pelo Einstein!

Dizia ele que 98% dos meninos seria incapaz de a resolver.

Tinha a mania, tinha...

Cá vai:



Há cinco casas de diferentes cores. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade. Os cinco proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm diferentes animais de estimação. A questão é a de saber quem tem um peixe.


O inglês vive na casa vermelha.

O sueco tem cachorros.

O Dinamarquês bebe chá.

A casa verde fica à esquerda da casa branca.

O dono da casa verde bebe café.

O homem que fuma Pau Mali cria pássaros.

O dono da casa amarela fuma Dunhill.

O dono da casa do centro bebe leite.

O norueguês vive na primeira casa.

O homem que fuma Blends vive ao lado do que tem gatos.

O homem que cria cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill.

O homem que fuma Bluemaster bebe cerveja.

O alemão fuma Prince.

O norueguês vive ao lado da casa azul.

O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe água.








Parece difícil e é.

Vamos passando para deixar pistas.

Como primeira ajuda, sugerimos que desenhem cinco casas em linha e que por baixo de cada uma delas escrevam as características.

E nada de batota!